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O hipericão, vulgarmente conhecido como Erva de São João,  tem como nome científico Hypericum perforatum e pertence à família Hypericaceae, nativa da Europa e da Ásia. O hipericão está conotado com propriedades sedativas,  adstringentes,  antisépticas e anti-inflamatórias (antes era muito usado para tratar feridas, queimaduras e cicatrizes), expectorantes, mas tradicionalmente, é usado pelas suas propriedades calmantes, no tratamento da ansiedade, depressão, neurose e excitabilidade. [20]

Atualmente, é dos produtos usados no tratamento de deordens depressivas de intensidade ligeira a servera, tendo demonstrado eficácia terapêutica superior ao placebo no tratamento destas. Pode ser encontrado facilmente sob a forma de extratos líquidos, óleos, cápsulas e tisanas. As preparações mais usadas para o tratamento da depressão são extratos hidroalcoólicos das partes aéreas da planta. Estas contêm inúmeros constituintes como: flavonoides, proantocianidinas, naftodiantronas (hipericina e pseudohipericina) e acilfloroglucinóis (hiperforina). No entanto destes substâncias, as mais importantes para a ação antidepressiva são a hipericina e a hiperforina. [1,9]

Os efeitos adversos dos anti-depressivos sintéticos e o tempo que demoram a manifestar resultados provocam uma baixa adesão à terapêutica e o hipericão é muitas vezes usado como uma alternativa à terapêutica. A sua segurança relativa (quando usado em monoterapia ou com fármacos com os quais não interaja) tornou-o um dos produtos mais consumidos na terapêutica depressiva. [1]

Tem havido também estudos no sentido de aplicar o hipericão no tratamento de outras doenças como cancro e doenças inflamatórias crónicas.

Principais alvos de estudos:

Considera-se que o nome de Erva de S. João foi dado pelos  primeiros cristãos que reparavam que a planta florescia no dia 24 de junho, aniversário de S. João Baptista. [20]

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